quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Documentos necessários para viajar à Argentina como turista

DOCUMENTOS DE VIAGEM

Para visitar a Argentina é necessário ter um documento de viagem válido e em boas condições. Esse documento deve ser mantido em segurança para evitar possíveis contratempos.
São os seguintes os documentos de viagem que habilitam os cidadãos brasileiros a ingressarem na Argentina na condição de turista:

- PASSAPORTE ou

- CÉDULA DE IDENTIDADE CIVIL emitida pelos institutos de identificação das polícias civis dos Estados.

As cédulas de identidade brasileiras não têm prazo de validade. No entanto, é imprescindível que estejam em boas condições e a foto permita claramente a identificação do titular.

Não são aceitos como documento de viagem :

- Certidão de Nascimento (mesmo para recém nascidos ou para menores de idade)

- Qualquer outro documento, mesmo aqueles que tenham aceitação como documento de identidade no Brasil (ex: carteira de motorista, carteira de identidade de associações profissionais, de Ministérios, inclusive militares, ou emitidos pelos poderes Executivo, Legislativo ou Judiciário da União e dos Estados, que não os órgãos de identificação das polícias civis dos Estados.


INGRESSO E PERMANÊNCIA DE TURISTAS BRASILEIROS NA ARGENTINA

Os brasileiros estão dispensados de visto para ingressar na Argentina na condição de turista. No entanto, ao ingressar no país, um oficial do serviço de imigração concederá um prazo legal de permanência que deve ser respeitado, sob pena de cobrança de multa no momento da saída do país.

O limite do prazo de permanência na Argentina para turistas brasileiros ou de qualquer outra nacionalidade é determinado exclusivamente pelas autoridades migratórias argentinas, não podendo o Consulado intervir no assunto.

Caso você necessite de uma extensão do seu prazo de permanência, deve solicitá-la (sempre antes do vencimento do prazo que lhe foi inicialmente concedido) à "Dirección Nacional de Migraciones".

Para obter os endereços das Delegacias da "Dirección Nacional de Migraciones" consulte a pagina web dessa instituição, cujo endereço é: http://www.migraciones.gov.ar/

Muito Obrigada

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

BRASIL EM BUENOS AIRES

Se vc está em Buenos Aires, nao deixe de visitar "me leva brasil" comida tipica Brasileira em Palermo Viejo, Costa Rica 4488 tel 00 54 11 48324290
email: info@melevabrasil.com.ar


domingo, 28 de novembro de 2010

Pé de Pato promove mergulho e pesca em Balneário

O empresário, Silvio Martinho Campos, dono da loja Pé de Pato, promove em Balneário Camboriu cursos de mergulho, mas as aulas práticas são efetuadas em Bombinhas, pois aqui não existem águas claras. A Pé de Pato tem curso também de pesca submarina. Silvio Martinho lembra que no balneário de Barra do Sul, perto de Joinville, a pesca submarina vem sendo um excelente negócio.

Existem 59 barcos atuando no local, levando os turistas para uma noite de pescaria. Os peixes pescados com linha são Bicuda, Anchova e Espada. Cada barco pode levar dez pessoas de cada vez e é preciso fazer reserva com antecedência.

A Pé de Pato está também promovendo “Saídas de Pescaria” com uma Topic levando os pescadores até a Barra Sul. Promove pescarias (Peixe Espada) em águas de Balneário Camboriú (Ilha das Cabras, Taquaras, Laranjeiras).

A loja possui um variado estoque de mercadorias para camping, pesca e mergulho, sendo a única do litoral catarinense autorizada pelo Exército brasileiro a vender armas e munições.


Informações

Pescarias Peixe Espada:

· Saídas 19h às 24h

· Valores: R$30,00 por pessoa ou R$300,00 o barco para 10 pessoas.

Curso de Pesca submarina:

· Valor: R$250,00 por pessoa

Endereço: 3ª Avenida 291, Balneário Camboriu, Santa Catarina.

Telefone: (47) 3367 0341 – (47) 3363 4359 – (47) 8497 7567.

E-mail: loja@pedepato.net

Site: www.pedepato.net

sábado, 27 de novembro de 2010

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O delicioso Locro Argentino

A culinária argentina é distinta do resto da América Latina pelo influxo de duas grandes tradições européias: a comida italiana e espanhola. Além disso, há a influência da comida nativo-americana. Entre as influências nativas estão as de origem andina e guarani. Devido à influência espanhola e italiana, a culinária argentina é uma continuação do que é geralmente chamada de dieta mediterrânea.

Argentina é famosa por sua comida rica em proteínas. O famoso “asado”, carne grelhada, é bastante popular na culinária argentina. Na Patagônia, as carnes de cordeiro e de bode são mais utilizadas que a de boi na comida.

Vegetais e saladas também são importantes na culinária argentina. Tomate, cebola, alface e berinjela são acompanhamentos comuns. Tanto quanto a carne são também saboreados pratos italianos como pizza e massas. Diz-se que Buenos Aires tem mais pizzarias do que Roma. Uma bebida tradicional na argentina é o chá de erva mate.

Também de grande fama internacional está a adega argentina, que tem em Mendoza a de maior prestigio. Com um relevo de altitude, influenciou na anti-oxidação e o clima na produção dos vinhos, especialmente o Malbec, considerado a melhor adaptação em solo.


Aprenda sua história
Apesar da popularidade que possui na Argentina o locro persiste também no resto da América Latina, embora com nomes diferentes. O termo “locro” vem do quíchua, associado também com nomes como “rokkhro” ou “rocro”, originalmente do império Inca. Esses aborígines espalhados pelo país, trouxeram sua cultura de seus lugares de origens. Ao mesmo tempo, muitos atribuem o locro há tempos pré-incaicos, dizendo que sua origem surge dos povos andinos, cuja dieta era à base de milho, feijão e batata.
Na Argentina, essa salada entrou pelo Noroeste e Cuyo, e se espalhou por todo o território, adotando características de cada região. Atualmente, em todo o país, o locro se prepara para comemorar principalmente as festas nacionais como: a Independência, Dia da Bandeira, Dia do Governo Pátrio, etc.

Locro Argentino
As avós são os principais transmissores da arte culinária para filhos e netos, que acrescentou novos sabores a receita original. Qualquer um que viu fazer a receita comprovou que o locro envolve alguma dedicação e tempo. Fogo baixo por várias horas na cozinha. Devido ao número de elementos do locro, é saudável e nutritiva, ideal para comer no inverno.
Além disso, para aqueles que trabalham muito ou no campo, este prato é a melhor escolha para ingerir calorias. O Locro é símbolo nacional em todo o país como as empandas e o asado argentino.


Ingredientes

· 1 xícara(s) (chá) de feijão branco

· 2 xícara(s) (chá) de milho branco

· 1 unidade(s) de pé suíno salgado

· 100 gr de bacón

· 750 gr de alcatra

· 3 unidade(s) de paio

· 100 gr de alho-poró

· 1 unidade(s) de abóbora moranga

· 250 gr de repolho

· 3 unidade(s) de cebola

· 3 unidade(s) de batata doce

· 2 colher(es) (sopa) de banha

· Quanto baste de sal

· 2 colher(es) (sopa) de pimentão vermelho em pó

· 2 colher(es) (sopa) de pimentão doce em pó


Modo de preparação

Coloque de molho o feijão e o milho. No dia seguinte, escorrer a água. Pegue uma panela; coloque bastante água, ferva o milho, o feijão, o bacon, o pé de porco e o couro de porco cortado em fatias bem finas. Deixe cozinhar por uma hora, e acrescente a carne e os paios cortados em cubos. Quando ferver adicione o alho-poró e o repolho picado; as batatas doces e também a moranga descascada e picada finamente. Tempere com sal e o pimentão. Ferva por mais uma hora. Numa outra panela frite a cebola picada nas duas colheres de banha. Junte ao locro. Sirva em pratos fundos.
Observações: Pode-se usar também o milho em lata, o charque em vez de carne fresca. E se quiser fazê-lo mais sofisticado acrescente pimentão (vermelho e verde), tomates, alho e salsa picada.

Fonte: http://cybercook.terra.com.br

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Modernidade e Sofisticação

Localizado no meio de uma faixa costeira onde se ergueram antigas docas (enormes abrigos onde no passado eram armazenadas as cargas que eram trazidas ao porto) que foram recicladas para dar vida a elegantes escritórios e luxuosos restaurantes. Puerto Madero representa um ponto de encontro ao meio-dia de muitos portenhos, de executivos a funcionários, e é, sem dúvida, um dos lugares mais destacados que a cidade oferece ao turismo.

Ideal para passeios de bicicleta ou a pé e, aproveitando seu caminho de pedestres. Puerto Madero está composto por 16 docas e cinco diques, embora, durante muito tempo estiveram abandonados. Este é um bom lugar, com excelente iluminação e segurança da marina. Apesar de ser o bairro menos povoado – com 500 mil habitantes -, recebeu o maior investimento dos últimos cinco anos.


Obra de um engenheiro

Buenos Aires possuía problemas em relação ao descarregamento de navios em sua costa devido à baixa profundidade do rio da Prata. Os navios tinham que desembarcar seus passageiros e mercadorias em outras embarcações até chegar a terra. Em 1882 o governo federal contratou a Eduardo Madero - razão do nome do bairro -, para ser encarregado da construção de um novo porto para resolver esses contratempos.

Demorou 20 anos em construir-se e, quando esteve pronto já era um porto velo, os navios haviam aumentado os tamanhos nesse tempo. Com isso o engenheiro Luis Huergo propôs a criação de outro porto, foi criado o “Puerto Nuevo” (Porto Novo), que opera até os dias atuais. Esse, concluído em 1926, deixou Puerto Madero supérfluo fazendo seus arredores serem uma das áreas mais degradadas da cidade.

Em 1989, se criou uma sociedade anônima denominada “Corporação Antigo Puerto Madero”, os governos da Nação e da cidade participaram como parceiros igualitários. A instituição visava à urbanização da área, o que interessou à iniciativa privada. O acordo assinado dava a transferência da totalidade da área para a Puerto Madero Old Corporation SA, enquanto o governo da cidade ficou encarregado da regulamentação do desenvolvimento urbano.

Caminhe por aquí

Yacht Club Puerto Madero: Foi inaugurado em 1997. Tem um club house flutuante de dos mil metros e três andares. Suas 250 amarras oferecem de serviços de eletricidade, água potável, televisão a cabo, telefone, serviço de limpeza, manutenção e reparação náuticas.

Navio Museu Corbeta Uruguay: É a mais antiga embarcação argentina. Construído em 1874, na Inglaterra, foi navio escola da Marinha Argentina entre 1877 e 1880. Sua missão mais famosa foi o resgate em 1903 da Expedição Antártida sueca, que havia naufragado aprisionada pelo gelo na Antártida. Possui 85 metros de comprimento e 13,3 metros de largura.
Navio Museu Fragata Sarmiento: Sua construção foi encomendada por Comodoro Rivadavia a um estaleiro em Birkenhead, Inglaterra em 1898. A fragata de três mastros, de 85 metros de comprimento e 13 metros de largura, foi navio escola da Marinha Argentina. Após superar navegar um bilhão de milhas (39 viagens pelos mares em todo o mundo), a fragata parou de navegar em 1961.

Ex-Gran Hotel de Imigrantes: Foi neste local onde pisaram no solo argentino pela primeira vez milhares de imigrantes, legalizaram seu estatuto e receberam abrigo, alimentação e cuidados médicos.

Ponte da Mulher: um trabalho do arquiteto espanhol Santiago Calatrava. A construção levou 12 meses e foi concluída em 2001.

Edifício “Molinos Río de la Plata”: Concluído em 1902, ele acompanhou a época mais prósperas do porto de Buenos Aires. Os silos de tubos telescópicos permitiam organizar a carga e descarga de mercadorias em função do tempo de armazenamento.
Fonte das Nereidas:
Está localizada em frente ao Centro de Museus da cidade, obra da tucumana Lola Mora. A peça, que foi inaugurada em 1903, foi esculpida em mármore Carrara e representa o mítico nascimento de Vênus. O verdadeiro significado desta escultura está relacionado com a criação do ideal de beleza feminino. Atualmente a escultura é considerada como uma das mais importantes da cidade, e foi declarada Monumento Histórico Nacional.

Molino Porteño (Moinho Portenho): Construído em 1891, produziu farinha até 1956. Seu estilo reflete a arquitetura funcional portuária e foi declarado parte do patrimônio nacional.

Reserva Ecológica: Trata-se de uma área verde de 360 hectares com características únicas. Suas terras foram tomas do rio e foram aterradas artificialmente, mas com o passar dos anos foi tomada por um grande número de espécies de plantas típicas das áreas ribeirinhas do Rio de la Plata e do litoral. A área foi declarada Parque Natural e Zona de Preservação. Estabelecida como área de passeio, pode ser vista a partir dos mirantes, e percorrida a pé ou de bicicleta, por diversos caminhos que levam até o rio.

Museu de Calcos e Escultura Comparada: Localizado na Escola de Belas Artes de Cárcova. Os museus foram inaugurados em 1928, juntamente com a Escola de Belas Artes nomeado Ernesto de la Cárcova. Ele preserva uma vasta coleção de réplicas de obras de escultura. Muitas peças em exposição foram obtidas com um molde direto do original. Aí podem ser vistos esculturas como: David, de Miguelangelo, a Vênus de Milo e, outras obras de arte grega, romana, etc.





domingo, 21 de novembro de 2010

Malbec, símbolo de uva argentina

A produção de vinho forma parte da economia argentina em três formas: a compra pelos próprios argentinos, as exportações e o turismo relacionado ao vinho.
A Argentina tem muitos tipos de uvas na produção hoje, o mais famoso é o Malbec. Outras variedades de uvas que produzem vinhos vermelhos incluem Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah, Pinot Noir, Tempranillo, Bonarda e Sangiovese, entre outros.
Há também boas espécies de uva branca, incluindo Torrontés, Chardonnay, Chenin, Sauvignon Blanc, Semillon, Riesling, a Viognier e Gewürztraminer, entre outros. Embora a Argentina é mais conhecida pelos seus vinhos tintos, os vinhos brancos também são de alta qualidade.

Malbec, a uva emblemática do país

O livro El Malbec Argentino, do autor Gustavo Chorén, afirma que a Malbec chegou à Mendonza em 1853, vinda do Chile junto de várias outras cepas francesas. O primeiro vinhedo de Malbec foi reconhecido oficialmente em 1856, na região de Godoy Cruz.

Originária do sudoeste da França, onde é conhecida também pelo nome de Cot, a uva Malbec parece ter encontrado na Argentina sua verdadeira vocação. Sem a rusticidade que a caracteriza em sua terra natal, a Malbec argentina dá origem a vinhos generosos e encorpados, de grande personalidade, muito apreciados hoje em todo o mundo. O vinho é estruturado e pleno, com sabor vivo e taninos maduros. A Malbec é hoje a segunda uva mais plantada no país, perdendo apenas para Bonarda, mas é de longe a mais importante, por seus inegáveis atributos.


Argentina a batizou de Evita

María Eva Duarte de Perón, conhecida como Evita, nasceu em Los Toldos, província de Buenos Aires, no dia sete de Maio de 1919. Foi uma atriz e líder política argentina, procedente de uma família pobre. Com 16 anos, decidiu seguir a carreira artística e mudou-se sozinha para a capital argentina.

Em 1937 estréia no cinema o filme Segundos Afuera e, em seguida, é contratada para fazer radio novelas. Em 1944 Eva conheceu Juan Domingo Perón, num festival beneficente, então vice-presidente da Argentina e ministro do Trabalho e da Guerra. No ano seguinte, Perón é preso por militares descontentes com sua política, voltada para a obtenção de benefícios para os trabalhadores. Evita então apenas a atriz Eva Duarte, organiza comícios populares que forçam as autoridades a libertá-lo. Pouco depois se casa com Perón, que se elege presidente em 1946. A oposição transferiu a ela a antipatia e a rejeição que sentiam por Perón. A ascensão vertiginosa “dessa mulher” foi para esses argentinos um motivo mais de repúdio.

No seu papel primeira-dama, Eva Perón desenvolveu um trabalho intenso, tanto no aspecto político quanto no social. Na política, trabalhou intensamente para obter o voto feminino e foi organizadora e fundadora do ramo feminino do movimento peronista. Esta organização se formou recrutando mulheres de distintas extrações sociais por todo o país que receberam o nome de “delegadas censistas”.

No aspecto social seu trabalho se desenvolveu na Fundação Eva Perón, mantida por contribuições de empresários e por doações que os trabalhadores faziam quando tinham uma melhora em seus salários. Criou hospitais, lares para idosos e mães solteiras, dois policlínicos, escolas, uma Cidade Infantil. Socorria os necessitados e organizava torneios esportivos infantis e juvenis.

O outro eixo principal de sua popularidade foi constituído em torno dos sindicalistas e da sua facilidade e carisma para conectar-se com as massas trabalhadoras, às quais ela chamava de seus “descamisados”.

Eva Perón faleceu no dia 26 de julho de 1952, sendo ainda muito jovem, por uma leucemia. A dor popular não a abandonou num velório que durou 14 dias, e não a abandonaria jamais. No imaginário popular, Evita foi para muitos uma santa. Seu corpo foi embalsamado e ficou exposto à visitação pública até que, durante o golpe de Estado que derruba Perón em 1955, seus inimigos políticos seqüestram o cadáver e o ocultam durante 16 anos. Em 1971, o corpo é devolvido por um oficial argentino ao ex-presidente em Madri, onde ele viveu exilado.

Perón volta à Argentina em 1973 e é reeleito presidente, tendo a terceira mulher, Isabelita, como vice. Após sua morte, em 1974, Isabelita traz os despojos de Evita para a Argentina e os sepulta em Buenos Aires. Atualmente a sepultura de Evita se encontra no Cemitério da Recoleta.

O livro A Razão da minha vida

Evita, como o povo a batizou, foi uma figura que rompeu todos os precedentes históricos e definiu uma modalidade política nunca vista até então. Durante o breve período de sua atuação, ao lado de Perón, foi o centro de um crescente poder e se tornou a alma do movimento peronista, em sua essência e em sua voz. Adorada e ao mesmo tempo odiada por milhões de argentinos, o que jamais provocou foi à indiferença. Assim Eva Péron se refere a Evita:


"Quando escolhi ser "Evita" sei que escolhi o caminho do meu povo. Agora, a quatro anos daquela eleição, fica fácil demonstrar que efetivamente foi assim. Ninguém senão o povo me chama de "Evita". Somente aprenderam a me chamar assim os "descamisados". Os homens do governo, os dirigentes políticos, os embaixadores, os homens de empresa, profissionais, intelectuais, etc., que me visitam costumam me chamar de "Senhora"; e alguns inclusive me chamam publicamente de "Excelentíssima ou Digníssima Senhora" e ainda, às vezes, "Senhora Presidenta"....

Os descamisados, no entanto, só me conhecem como "Evita". Eu me apresentei assim pra eles, por outra parte, no dia em que saí ao encontro dos humildes da minha terra dizendo-lhes que preferia ser a "Evita" a ser a esposa do Presidente se esse "Evita" servia para mitigar alguma dor ou enxugar uma lágrima. E, coisa estranha, se os homens do governo, os dirigentes, os políticos, os embaixadores, os que me chamam de "Senhora" me chamassem de "Evita" eu acharia talvez tão estranho e fora de lugar como que se um garoto, um operário ou uma pessoa humilde do povo me chamasse de "Senhora". Agora se me perguntassem o que é que eu prefiro, minha resposta não demoraria em sair de mim: gosto mais do meu nome de povo. Quando um garoto me chama de "Evita" me sinto mãe de todos os garotos e de todos os fracos e humildes da minha terra. Quando um operário me chama de "Evita" me sinto com orgulho "companheira" de todos os homens."

Fragmento do livro "A razão da minha vida" escrito por Eva Perón em 1951.

A música que contou uma historia

Don't Cry for Me, Argentina (em português: Não Chores Por Mim, Argentina) é a canção mais conhecida da peça musical de 1978 intitulada Evita, com música de Andrew Lloyd Webber e letras de Tim Rice. A letra foi originalmente intitulada como "It's Only Your Love Returning", antes de Rice ter colocado o título atual. A música foi gravada primeiramente por Julie Covington em estúdio no ano de 1976 e interpretada por Elaine Paige nos palcos em 21 de junho de 1978, quando a peça estreou. A música há tido muito sucesso em vários paises, este musical serviu de inspiração para o filme, que leva o mesmo nome, protagonizado por Madonna (Evita), Jonathan Pryce (Perón) e Antonio Banderas (Ché), dirigida por Alan Parker.

Pé de Pato promove mergulho e pesca em Balneário

O empresário, Silvio Martinho Campos, dono da loja Pé de Pato, promove em Balneário Camboriu cursos de mergulho, mas as aulas práticas são efetuadas em Bombinhas, pois aqui não existem águas claras. A Pé de Pato tem curso também de pesca submarina. Silvio Martinho lembra que no balneário de Barra do Sul, perto de Joinville, a pesca submarina vem sendo um excelente negócio.

Existem 59 barcos atuando no local, levando os turistas para uma noite de pescaria. Os peixes pescados com linha são Bicuda, Anchova e Espada. Cada barco pode levar dez pessoas de cada vez e é preciso fazer reserva com antecedência.

A Pé de Pato está também promovendo “Saídas de Pescaria” com uma Topic levando os pescadores até a Barra Sul. Promove pescarias (Peixe Espada) em águas de Balneário Camboriú (Ilha das Cabras, Taquaras, Laranjeiras).

A loja possui um variado estoque de mercadorias para camping, pesca e mergulho, sendo a única do litoral catarinense autorizada pelo Exército brasileiro a vender armas e munições.

Informações

Pescarias Peixe Espada:

· Saídas 19h às 24h

· Valores: R$25,00 por pessoa ou R$300,00 o barco para 10 pessoas.

Curso de Pesca submarina:

· Valor: R$250,00 por pessoa

Endereço: 3ª Avenida 291, Balneário Camboriu, Santa Catarina.

Telefone: (47) 3367 0341

Site: www.pedepato.net

domingo, 14 de novembro de 2010

O charmoso bairro de Palermo

Todos os dias são bons para passear e conhecer este bonito bairro. Tem sem dúvidas o maior número de espaços verdes em parques, bosques e praças. Antigamente - fim do século XVI -, foi um campo de frutas e vides, propriedade de Juan Dominguez Palermo. A ele deve seu nome Palermo Chico (Pequeno) se caracteriza por sua exclusividade e pela ausência de lojas. As suas ruas são em forma circular quase formando um pequeno labirinto. Ao percorrê-las, podemos observar os suntuosos palácios de arquitetura francesa com seus grandes jardins. Palermo Viejo (Velho) é um bairro antigo com ruas largas e contornadas por árvores, o qual nos últimos anos tornou-se um bairro muito atraente. Este bairro é, por sua vez, dividido em Palermo Soho e Palermo Hollywood, entre as quais, você encontra: opções gastronômicas, lojas de grandes estilistas e decoração.


Palermo Bosques e lagos
Jardim Japonês: Foi doado em 1979 pela comunidade japonesa, na Argentina. O local reproduz um jardim tradicional japonês. Tem um lago com carpas multicoloridas, uma cachoeira, um jardim seco de estilo zen, um espaço para meditação, uma casa de chá e um restaurante.

Planetário Galileo Galilei: Conta com cinco andares e uma sala circular de 20 metros de diâmetro com 360 lugares para espectadores sentados. Em sua cúpula semi-esférica – com seu interior coberto com lâminas de alumínio – é projetada a abóbada celeste.

Os Lagos: Os lagos artificiais são rodeados por espécies vegetais como: Tipas, Eucaliptos, Talas e Umbus. É possível alugar barcos a remos ou pedalinhos e desfrutar do parque.

Hipódromo Argentino de Palermo: Foi inaugurado em 1876. A Tribuna Oficial e a Confeitaria Paris são partes do patrimônio arquitetônico da cidade. Com uma área de sessenta hectares, tem três pistas de areia. É considerada uma das melhores do mundo.

Palermo Chico
Barrio Parque:
Foi realizado pelo arquiteto Carlos Thays em 1912, quem o concebeu como um bairro de curvas e diagonais, com uma grande quantidade de vegetação nativa. Foram construídos edifícios clássicos e é atualmente uma distinguida área residencial.

Casa de Victoria Ocampo: Obra conjunta do arquiteto Alejandro Bustillo e Victoria Ocampo, construída em 1929. Sua proprietária era uma figura importante do ambiente literário argentino durante o século XX e fundadora da revista Sur.

Museu Motivos Argentinos José Hernández: Trata-se de um museu de arte popular com coleções que incluem artesanato tradicional e contemporâneo, nas áreas de pratas, haste, osso, cabaça, madeira, couro, ferro, cerâmica, cestas, têxteis, vidro, imagens e instrumentos musicais.

Museu de arte Latino-americano de Buenos Aires (MALBA): Foi fundado em 2001 com o objetivo de colecionar, preservar, estudar e difundir a arte latino-americana desde o início do século XX. O museu abriga a coleção de Eduardo Constantini, com obras de Frida Kahlo, Wilfredo Lam, Roberto Matta, Diego Rivera, Antonio Berni, Jorge de la Vega, Tarsila do Amaral, entre outros.

Palermo Soho, Viejo e Hollywood
Praça Itália:
No centro há um monumento a Giuseppe Garibaldi, inaugurado em 1904, incansável lutador pela causa da unidade italiana.

Zoológico de Buenos Aires: Foi criado a mais de cem anos. Tem uma grande variedade de espécies animais e uma arquitetura que reproduz obras clássicas de todo o mundo. O portal de entrada é uma cópia do Arco Triunfal de Tito em Roma, o Palácio dos Elefantes é uma réplica do Templo da Deusa Nimaschi em Bombaim. Ozoológico também possui muitas obras de arte. Jardim Botânico: Foi inaugurado em 1898 e é considerada a obra mestra do arquiteto e paisagista francês Carlos Thays. O parque ocupa uma área de 7,5 hectares, e há mais de cinco mil espécies plantadas de árvores de todo o mundo. Está agrupado em diferentes setores.

Praça Julio Cortazar: É o coração de Palermo Soho, bem conhecida por sua atmosfera boêmia. Nas proximidades se encontram bares, restaurantes, livrarias, estúdios de artistas, lojas de móveis, etc.
Passagens de Palermo Soho: Estes são vestígios de uma urbanização falhada, um bairro da classe trabalhadora. Nestas passagens estão localizadas algumas das casas mais exclusivas.
Palermo Hollywood: Seu nome é devido à presença de estúdios cinematográficos e de empresas de produção televisiva e de rádio. A área é distinguida por seus bares e pela qualidade de seus restaurantes: cozinha internacional, cozinha étnica e pratos de autor.