sábado, 10 de abril de 2010

Cemitério da Recoleta

Foi o primeiro cemitério público da cidade; hoje é o mais elegante e aristocrático. Em seus quase seis hectares estão sepultados próceres da Independência, presidentes, políticos, militares, cientistas, artistas e celebridades.

No princípio do século XVIII, os monges recoletos instalaram-se nos terrenos, onde em 1732 edificaram a "Iglesia del Pilar", uma das mais antigas que preserva Buenos Aires.

Em 1822, após a expulsão dos monges, como conseqüência da reforma Geral da Ordem Eclesiástica, o horto do convento foi convertido em cemitério público.
Seu traçado é obra do engenheiro francês Próspero Catelin, e foi remodelado em 1881, pelo arquiteto Juan Antonio Buschiazzo, sendo intendente (prefeito) Torcuato de Alvear. O escultor italiano Giulio Monteverde realizou o Cristo que preside a capela.

No Recoleta estão os restos, dentre outros, dos caudilhos e inimigos políticos do século XIX Rosas e Quiroga; dos presidentes Sarmiento, Mitre, Yrigoyen; da primeira dama e líder política Eva Perón; dos escritores José Hernández, Bioy Casares, Silvina Ocampo, esposa do anterior, Girondo, Mallea; dos ganhadores do Prêmio Nobel Federico Leloir (química) e Saavedra Lamas (paz).
Muitas das abóbadas e mausoléus são obra de importantes arquitetos e estão adornadas com esculturas. Mais de 90 abóbadas foram declaradas Monumento Histórico Nacional.

Localização: Junín, 1760
Bairro: Recoleta.
Inauguração: 1822
Horário: diariamente das 8 às 18 h.
Ônibus: 5, 10, 17, 37, 38, 39, 41, 59, 60, 61, 62, 67, 75, 92, 93, 95, 101, 102, 106, 108, 110, 124, 130, 152.






Fonte: Governo da Provincia de Buenos Aires.

Muito obrigada.
Bom final de semana.





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