quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Brasil e Argentina assinam convênio turístico

Até o final deste ano, a Argentina deve receber 1 milhão de turistas brasileiros. E o aumento do número de turistas no país vizinho deve ser incentivado por convênio assinado entre os ministérios de Turismo dos dois países.

“Nós buscamos fortalecer o movimento turístico de brasileiros para a Argentina”, afirmou, de acordo com a Agência Brasil, o ministro argentino do Turismo, Enrique Meyer. “Com o convênio, vamos buscar boas alternativas de preços para o público da melhor idade, principalmente durante os períodos de baixa estação”, disse.

Convênios

O convênio assinado entre os ministros brasileiro e argentino prevê descontos para turistas da melhor idade, como parte do programa “Viaja Mais Melhor Idade”, que oferece condições especiais para esse público. A idéia é fazer com que os brasileiros da melhor idade visitem destinos argentinos que fogem dos mais tradicionais, como Buenos Aires e Bariloche.

Além disso, um convênio entre o Ministério do Turismo e a Trip Linhas aéreas dará os brasileiros com mais de 60 anos de idade descontos de 35% nas passagens aéreas para qualquer um dos mais de 70 destinos operados pela companhia.

Real e dólar

De acordo com o ministro do Turismo brasileiro, Luiz Barreto, o real valorizado frente ao dólar deve elevar o número de brasileiros que viajam para o exterior. Neste ano, ele espera que 5,2 milhões desembarquem em outros países. Para Barreto, o Brasil deve receber o mesmo número de visitantes.

“Vamos chegar a US$ 6 bilhões de entrada de divisas, um recorde histórico, mas do outro lado também vai ser a maior evasão brasileira”, disse, ainda de acordo com a Agência Brasil.

Novos turistas

Barreto ainda ressaltou que o turismo brasileiro tem grande potencial de crescimento, uma vez que existe uma nova classe média disposta a consumir viagens. Segundo ele, hoje, esse segmento da população consegue encontrar passagens mais em conta.

Contudo, eles ainda sofrem com os altos preços dos hotéis. “São 30 milhões de novos consumidores. Precisamos de maior oferta hoteleira e aérea. A competição é o melhor mecanismo para baixar preço”, disse.

Fonte: Agência Brasil

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